terça-feira, 14 de setembro de 2010

Você está sabotando a sua felicidade?

Andei lendo esse artigo na revista Boa Forma e achei mto interessante  e tem mto a ver com a gente que está em processo de RA. Vale a pena ler até o fim.

  A publicitária Marina Constantino, 26 anos, estava feliz da vida com o gato que havia conhecido alguns dias antes. Conversaram por horas e descobriram interesses em comum, trocaram telefones e marcaram um cinema para o fim de semana. Mais dois encontros e o moço desapareceu. Até aí, tudo bem, se esse não fosse mais um na lista de “ex-futuros relacionamentos” da publicitária. “Na última vez, tinha prometido que deixaria a coisa rolar sem tantas expectativas”, fala. “Mas, quando me dei conta, já estava ligando pela segunda vez no dia, enchendo o rapaz de cobranças e querendo combinar, na segunda-feira, o que a gente ia fazer no fim de semana”, conta.
 
Marina não é a única que se diz mestre em repetir comportamentos que, na vida amorosa, profissional e até na dieta e na malhação, colocam nossos objetivos a perder quando tudo parece encaminhado para dar certo. “O fracasso pode ser merecido ou apenas má sorte. Mas, quando acontece repetidamente, alguma coisa está errada”, diz o psicólogo americano Stanley Rosner no livro O Ciclo da Auto-Sabotagem (editora Best Seller). “Geralmente, é um sentimento de culpa por ter uma vida melhor que a dos outros ou uma sensação de não merecer tanto.” No caso de Marina, ela possivelmente achou que o gato era areia demais para o seu caminhãozinho... e amarelou diante da chance de ser feliz com ele.
 Sim, você merece!
Somos capazes de nos autossabotar mesmo quando tudo parece ir às mil maravilhas. A advogada Melissa Lima, 25 anos, que o diga. Ela estava satisfeita com o emprego no departamento jurídico de uma empresa quando recebeu a proposta de um dos maiores escritórios de advocacia da sua cidade para ganhar o dobro cuidando de causas ambientais, sua paixão desde a faculdade. Preparou-se durante semanas para a entrevista com o dono do escritório. No dia D, saiu de casa bem antes do horário combinado, mas adivinha? Errou o caminho, pegou um trânsito horroroso, acabou se atrasando e perdeu a vaga. “Havia feito o trajeto de casa até o local da entrevista na véspera para ter certeza de que chegaria de primeira”, lembra. “Na hora, peuei uma rua errada e fiquei presa em um congestionamento, olhando para o relógio e vendo minha oportunidade indo para o espaço”, lembra.
Para os especialistas, sempre que desconfiamos da nossa capacidade, nosso inconsciente bloqueia nossas emoções e atitudes e acabamos nos boicotando. Aparentemente, foi o que aconteceu com Melissa. “É como se ela visse o sucesso como uma ameaça, algo além da sua competência”, analisa o psicoterapeuta Marco Antonio De Tommaso, consultor de BOA FORMA. Ela foi vítima da chamada síndrome do impostor: você acredita que não é merecedora daquela conquista, então se afasta do sucesso. Tudo por medo da mudança, acredita o psicólogo Stanley Rosner. “Sabemos, sentimos, queremos mudar, porém a perspectiva de causar transtorno na nossa estabilidade é assustadora.”
 Não se reprima
A vilã desse comportamento destrutivo é a autoestima baixa, geralmente alimentada nos primeiros anos de vida. “Valores e atitudes aprendidos na infância tornam-se parte do nosso modo de pensar e refletem em reações emocionais e comportamentais”, afirma a psiquiatra Luciana Ferreira Nunes no livro Sentimentos Que Causam Stress (Papirus Editora). Como exemplo, ela fala de alguém que foi criado por um pai ou mãe exigente e que, por isso, cresce achando que precisa da aprovação das pessoas de quem gosta a fim de ser amado. Foi o caso da economista Paula Soares, 26 anos. Vaidosa por natureza, ela adorava vestidinhos curtos e maquiagem antes mesmo de virar adolescente. A mãe era contra. “Ela censurava meus decotes, minhas pernas de fora e dizia que batom não combinava comigo”, lembra. À medida que foi crescendo, foi ganhando peso: aos 22 anos, estava com 87 quilos. Foi também deixando de se preocupar com a aparência. “Queria emagrecer, mas não era firme em nenhuma dieta. Assaltava a geladeira à noite e tinha semanas em que almoçava e jantava fast food”, conta. Os especialistas analisam essa tentativa de se enfeiar como uma resposta à repreensão do passado, como se ser bela fosse feio. Felizmente, Paula se tocou a tempo. Convencida de que aquele corpo não lhe pertencia, fechou a boca e, na base da força de vontade, secou 20 quilos e voltou a usar suas roupas sensuais. “Percebi que estava mais preocupada com a opinião dos outros do que com a minha felicidade. Ok, é importante ser aceita, mas percebi que não tem nada de errado em ser vaidosa.”
Com a dentista Claudia Guimarães, 34 anos, foi diferente. Casada com um esportista de carteirinha,
durante anos ela seguiu o marido na rotina de exercícios – corrida, capoeira, natação, musculação, boxe –, que começava de madrugada. Até que, há pouco tempo, foi parar no ortopedista por causa de uma lesão séria e saiu de lá proibida de pegar pesado na malhação. “No fundo, dei graças a Deus, porque treinava para agradá-lo”, diz. “Quando não queria ir, ele fazia um escândalo tão grande que acabava me vencendo pelo cansaço.” Sim, o medo de não atender às expectativas do outro nos faz perder a capacidade de identificar a verdadeira motivação das nossas ações. No caso de Claudia, foi como se o corpo desse um grito de alerta dizendo “não, não estou feliz assim!”
É claro que cada pessoa tem uma história e que as razões por trás da autossabotagem podem ser inúmeras. Mas dificilmente percebemos que a traição começa em nós mesmas, normalmente porque não sabemos como lidar diretamente com a raiz do problema. Topa fazer um teste? Olhe para si mesma, suas emoções e atitudes diante de desafios e situações que podem trazer uma mudança. Assim é possível aceitá-las e refletir a tempo de evitar o (mesmo) erro outra vez.
 Estratégias para driblar a autossabotagem

Abra-se para as mudanças: aceitando que certezas não existem e que não dá para querer controlar
os acontecimentos, você fica mais leve.
Esqueça a perfeição: no trabalho ou nos relacionamentos, o desejo de ser infalível gera angústia, insegurança, afasta você dos seus objetivos e impede que mostre suas reais qualidades.
Estabeleça metas realistas: assim você não desanima nem perde o fôlego antes de alcançá-las – seja na dieta, na ginástica ou na carreira.
Enfrente o passado e não busque no namorado, no filho ou no chefe aquilo que não teve dos pais na
infância. Só dominando o passado é que você avança em direção ao futuro.
Invista em sua autoestima Para isso, adote hábitos saudáveis – alimentação equilibrada, atividade física e sono adequado –, cuide da sua beleza, faça o que gosta e não tenha vergonha de expor seus sentimentos.

Fonte:   
http://boaforma.abril.com.br/comportamento/bem-estar/voce-esta-sabotando-sua-felicidade-593093

3 comentários:

disse...

Oi Mya, os moldes do móbile das galinhas tirei direto do blog da Bruxinha. Eu salvei a imagem no meu computador, mas como estava pequenininha, abri com o Picture Maganer do Office e ampliei até onde eu achei que estaria bom (da outra vez vou fazer menor). Depois copiei direto da tela do computador com um papel sulfite, rsrsrs pois não sabia como ampliar para imprimir. Deve ter um jeito mais fácil, mas eu usei esse.
O post da Bruxinha com o PAP é esse: http://coisas-da-bruxinha.blogspot.com/2010/09/mobile-de-galinha-com-pap.html
Bjs

Dietando.com disse...

Oi querida,
Obrigada pela visitinha no meu blog.

Então... descoloração deixa ressecado mesmo, mas faz um tempo que eu só passo descolorante na raíz, e faço hidratação toda semana, e uma intensa 1 vez por mês.

Meu cabeleireiro disse que nesse tempo "seco" que está em sp o cabelo fica estranho mesmo, por isso é bom abusar dos sprays hidratantes ;)

:***

Unknown disse...

A gente cria espectativas gigantescas que aprece medo mesmo de chegar na sonhada felicidade... bjus!